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Por detrás das cápsulas de café Kaffa

Ricardo Assunção

Breve Apresentação:

  • Nome: Ricardo Assunção
  • Número de anos na KAFFA: 3 anos e 7 meses
  • Funções: Adjunto de Compras: A minha função principal é gerir os stocks das matérias subsidiárias de toda a produção e garantir que nunca falta material.
  • Gostos/ hobbies: Gosto de novas tecnologias, informática, vídeo jogos, desporto (especialmente futebol). Gosto de conduzir e gosto de conviver com os meus amigos.

 

Entrevista:

  1. Como é que surgiu a oportunidade de trabalhar na KAFFA?
    Através de um dos meus melhores amigos, Gonçalo Branco que me deu a oportunidade de ir a uma entrevista na Kaffa.
  2. Quais as funções e principais responsabilidades que tem na KAFFA? 
    Tenho formação académica em Informática e também frequentei o curso de Gestão de sistemas e computação.
    As minhas responsabilidades na Kaffa passam por gerir os stocks de todas as matérias-subsidiarias, como também gerir as datas de entrega com os fornecedores, acompanhar o desenvolvimento de novos projetos e participar ativamente nos mesmos e, por último proceder a negociações com fornecedores.
  3. O que mais o desafia na sua profissão e quais os seus principais objetivos?
    Na minha função é necessário estar sempre preparado para todas as eventualidades, uma vez que a qualquer momento pode surgir um problema cujo tempo de resposta tem que ser imediato. Ao mesmo tempo toda esta gestão de tempo torna-se desafiante, sendo bastante gratificante chegar ao final do dia e saber que cumprimos os objetivos aos quais nos propusemos.
  4. Quais as principais competências / soft skills que acha fundamentais para exercer a sua profissão?
    Acho que o mais importante é a pessoa ter uma boa capacidade de análise para conseguir gerir e avaliar os stocks de forma eficiente. Para além disso, ter uma boa capacidade de negociação e argumentação com os fornecedores e saber trabalhar em equipa, especialmente no Departamento de Compras onde a relação com os outros departamentos é fundamental para que esteja tudo sincronizado e em pleno funcionamento.
  5. Qual o conselho que dá a quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho?
    O meu conselho é serem sempre determinados e honestos. Aproveitar sempre para evoluir e desenvolver novos conhecimentos e experiências.



      Cláudia Afonso

      Breve Apresentação:

      • Nome: Cláudia Afonso
      • Funções: Diretora SIG
      • Número de anos na KAFFA: 7 anos
      • Gostos/ hobbies: Neste momento o meu hobbie preferido é desfrutar ao máximo o tempo livre para estar com a minha filha de 5 anos.
      • Café Kaffa: Começo a manhã com um café Cravo e para o resto do dia o Namorados é o meu café de eleição.


      Entrevista:

      1. Como é que surgiu a oportunidade de trabalhar na KAFFA?
        Antes de entrar para a Kaffa trabalhava como consultora e formadora na área da Segurança Alimentar mas sempre tive curiosidade de trabalhar em indústria e acompanhar todo processo de implementação e certificação de um sistema de qualidade. Quando surgiu a oportunidade de trabalhar na Kaffa não hesitei, não só por ser uma empresa que na altura se encontrava precisamente em processo de certificação, como é uma das áreas que desde a faculdade me despertou interesse, o café.
      2. Quais as funções e principais responsabilidades que a Cláudia tem na KAFFA?
        O meu percurso na Kaffa começou em 2014 como Técnica de Segurança Alimentar, ano em que nos certificámos pela IS0 9001 e IFS. Atualmente a Kaffa é também certificada pela BRC e soma mais outras certificações de produtos, como a UTZ, biológico, Fairtrade. Como Diretora do Sistema Integrado de Gestão, tenho a responsabilidade de assegurar a manutenção do sistema de qualidade e de segurança alimentar, garantir o cumprimento dos requisitos de clientes e das certificações, gerir o plano de auditorias internas e de fornecedores, acompanhar as auditorias externas, gerir o tratamento reclamações de cliente, realizar formações à equipa, entre outras.
      3. O que mais a desafia na sua profissão e quais os seus principais objetivos?
        Neste cargo o desafio é diário com novos projetos, novos clientes e novas exigências legais e de clientes. Mas o que mais me desafia são sem dúvida as auditorias exigentes das várias certificações da empresa e dos clientes. O facto de estarmos sujeitos a auditorias não anunciadas das certificações de Segurança Alimentar IFS e BRC, exige que diariamente tenhamos que estar preparados. A perda de alguma destas certificações implica a perda de clientes. Logo a pressão é muita. Tenho orgulho em dizer que até hoje temos sempre estado à altura e com excelentes notas.
      4. Quais as principais competências / soft skills que acha fundamentais para exercer a sua profissão?
        Temos que saber trabalhar sobre pressão, de forma responsável, ter boa capacidade de organização, comunicação e sem dúvida que o trabalho em equipa é fundamental porque o sistema é transversal a toda a empresa e por isso dependemos muito do trabalho de todos.
      5. Qual o conselho que dá a quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho?
        O principal é ter motivação, disponibilidade para aprender e ter sentido de responsabilidade e pro-atividade.



        Ricardo Borga

        Breve Apresentação:

        • Nome: Ricardo Borga
        • Número de anos na KAFFA: 6 anos e 4 meses
        • Funções: Responsável Manutenção Industrial. A minha função é assegurar o funcionamento de todas as linhas de produção da Kaffa e desenvolver estratégias para aumento da eficiência do processo produtivo.
        • Gostos/ hobbies: Novas Tecnologias; Começar o dia a praticar desporto. Faço-o todos os dias antes do trabalho; Passear de barco e fazer canoagem; Convívios com amigos; Viajar.

         
        Entrevista:

        1. Como é que surgiu a oportunidade de trabalhar na KAFFA?
          Através da Maria Inês Costa que já é minha amiga há muitos anos e informou-me que havia uma vaga para a manutenção. Fui fazendo as entrevistas e fiquei.
        2. Quais as funções e principais responsabilidades que tem na KAFFA?Licenciatura em Engenharia Mecânica
          Responsabilidades:
          - Assegurar o funcionamento correto de todas as linhas de produção da Kaffa
          - Assegurar a eficiência do processo de produção
          - Promover a melhoria continua  do processo produtivo
          - Acompanhar o processo de compra, desenvolvimento e instalação de novas linhas de produção.
        3. O que mais o desafia na sua profissão e quais os seus principais objetivos?
          Na área da manutenção é preciso estar preparado para dar resposta a um problema mesmo quando ele surge fora de horas ou ao fim de semana, a fábrica não pode parar e isso é sem duvida o mais desafiante da minha função. O meu objetivo é continuar a evoluir profissionalmente, acredito que todos os dias aprendo algo novo que fará de mim um profissional mais competente no futuro.
        4. Quais as principais competências / soft skills que acha fundamentais para exercer a sua profissão?
          Criatividade (Muito importante no desenvolvimento de novas soluções para a fábrica). Humildade. Ninguém sabe tudo. Fundamental trabalhar bem em equipa. Sou responsável por uma equipa de 5 técnicos de manutenção. Resiliência
        5. Qual o conselho que dá a quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho?
          O meu conselho é serem honestos e humildes, se tiverem como base estas 2 regras e quiserem todos os dias ser melhores no que fazem a evolução e o sucesso é algo que aparece naturalmente.

        Marta Carvalho

        Breve Apresentação: 

        • Nome: Marta Carvalho. Licenciada em Finanças e Contabilidade e com mestrado em Gestão Internacional no ISCTE.
        • Número de anos na KAFFA: Está na KAFFA há 3 anos e 6 meses (Out/2017)
        • Funções: Exerce a função de controller na KAFFA
        • Gostos/ hobbies: Adora viajar, está sempre pronta para conhecer restaurantes novos e gosta muito de ouvir música.
        • Café KAFFA preferido: O seu café KAFFA preferido é o Namorados, pelo seu sabor.
        • Alguma curiosidade/talento: Costumam dizer que parece que está a tocar piano quando trabalha no Excel, ossos do ofício talvez! Uma das coisas em que acha que é perita, é comprar coisas com bons preços porque está sempre atenta a boas promoções.

        Entrevista:

        1. Como é que surgiu a oportunidade de trabalhar na KAFFA? 
          Esta oportunidade surgiu através da Carla Gonçalves que faz parte do departamento de Qualidade da Kaffa e com quem trabalhei na empresa anterior à KAFFA.
        2. Quais as funções e principais responsabilidades que a Marta tem na KAFFA? 
          As minhas principais responsabilidades na KAFFA são elaborar o orçamento anual da empresa e actualizar os forecasts, acompanhando mensalmente as variações ocorridas. Para além disso, desenvolvo relatórios de indicadores operacionais de apoio à gestão e analiso a rentabilidade em diferentes vertentes, nomeadamente produtos, clientes, sistemas, entre outros.
        3. O que mais a desafia na sua profissão e quais os seus principais objetivos?
          O que mais me desafia é garantir a fiabilidade da informação para apoiar na tomada de decisões cruciais e decisivas para a KAFFA.
        4. Quais as principais competências / soft skills que acha fundamentais para exercer a sua profissão?
          Sem dúvida que é fundamental ter compromisso e, saber trabalhar em equipa de forma a conseguir estabelecer a ponte com os vários departamentos da empresa.
        5. Qual o conselho que dá a quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho?
          Absorver o máximo possível das pessoas com mais experiência e que têm mais conhecimento, é assim que evoluímos como pessoas, quer a nível profissional quer a nível pessoal.

        Luís Almeida

        “Este é um momento ímpar que aumenta receios e dúvidas, mas ao mesmo tempo traz à tona o que de melhor a humanidade tem”, afirma Luís Almeida, responsável pela área Financeira e RH da Kaffa, que optou por continuar a trabalhar na empresa. “Sinto o dever de acompanhar de perto a atividade da Kaffa e em especial os colaboradores, para os apoiar nesta fase difícil”, sublinha.

        O principal desafio tem sido manter a normalidade. “A Kaffa sempre teve uma gestão equilibrada e adequada à sua realidade e estamos preparados para responder a cenários imprevistos. Ao dia de hoje não prevejo constrangimentos acrescidos pela pandemia, para além das habituais dificuldades inerentes a um mercado competitivo como o nosso.”

        Adivinham-se tempos difíceis, mas Luís Almeida prefere ver o copo meio cheio. “O empreendedorismo que nos é reconhecido vai ajudar-nos a ‘inventar’ soluções para os problemas que irão surgir.”

        Dia-a-dia sente “estar a contribuir para o esforço desta equipa ‘Kaffástica’ para levar um café de qualidade superior à casa de todos os portugueses”. E regressa a casa “com a satisfação do dever cumprido e de saber que estamos um dia mais próximos de voltar a poder abraçar a família e de reunir a equipa na empresa”.

        Inês Costa

        Que este ar jovem não vos engane. Temos aqui uma das figuras fundamentais da estrutura da Kaffa. Tem 28 anos, chama-se Inês Costa e sabe sobre café como poucos. Engenheira Alimentar, Inês tem um dia-a-dia complexo. É responsável pela compra do café verde (feito em bolsa) e pela gestão de stocks, funções normalmente desempenhadas pelos CEOs das empresas do ramo mas que o número 1 da Kaffa, Óscar Galvão, delegou sem hesitação ao comprovar a perspicácia e talento da jovem engenheira no desempenho destas funções. Inês está também no laboratório que avalia a qualidade de todos os processos de produção de cápsulas e onde são desenvolvidos novos blends e novos produtos. Por fim, a engenheira alimentar está encarregada, juntamente com Hugo Riou, do setor da Torra, da integração na fábrica de duas importantes aquisições: o novo moinho e o novo torrador, “que irão pôr a Kaffa ao nível dos principais players europeus”, explica a jovem.

        Para a Inês Costa, “quatro anos nesta empresa que está sempre a inovar equivalem a muitos anos noutras empresas. Sinto-me muito envolvida.” Para estar onde está, foi importante o gosto pelo setor, mas também o empenho pessoal e muitas formações específicas.

        Depois de criar blends e provar cafés sem conta, queremos saber qual é o seu preferido. “O Azulejo. Gosto mais dos cafés arábica do que robusta.” Em Portugal as pessoas gostam mais dos robusta. E Inês explica: “Houve uma altura em que só podíamos consumir café de Angola, mais forte e com mais amargor, e os portugueses habituaram-se.” Mas este cenário está a mudar: “Com a entrada dos cafés de especialidade e com o hábito de o tomar sem açúcar, as pessoas já não conseguem tão facilmente beber um café tão amargo e começam a educar o paladar. É como o vinho. Antigamente também bebíamos o vinho carrascão e agora já apreciamos um vinho de melhor qualidade. Com o café acredito que acontecerá o mesmo.”

        Sandra e João Reis

        Sandra e João Reis estão casados há três anos. Conheceram-se na Kaffa onde ainda hoje trabalham. Sandra trocou os ordenados incertos de uma profissão no setor cabeleireiro pela estabilidade do trabalho na indústria. Há quatro anos inscreveu-se para uma vaga na produção da Kaffa onde sabia que iam começar a recrutar funcionários para trabalhar nas novas máquinas. “Entretanto ligaram-me a perguntar se não queria ir para a limpeza pois a entrada era imediata enquanto para a produção estavam a depender da chegada das máquinas. Precisava trabalhar e aceitei.” Hoje não trocaria a limpeza pela produção se pudesse. Gosta do que faz e mesmo os quilómetros que anda todas as semanas entre escritórios, laboratórios, armazéns e fábrica não a desanimam. “Já perdi a conta das escadas que subo e desço todos os dias.”

        João, por sua vez, chegou à Kaffa há seis anos, através de um anúncio. Já tinha trabalhado nos armazéns de uma farmacêutica e, portanto, a adaptação foi fácil. Começou como empregado e passou a responsável de armazém. “O mais importante do me trabalho é nunca faltar material para a produção”, observa. Trabalha com mais dois colegas e gosta de alguma adrenalina que o trabalho proporciona.

        Como se conheceram? “O João tinha de me levar e trazer para um armazém que fica um pouco distante, e não achava muita piada em ter de fazer de chauffeur”, recorda Sandra a sorrir. “Ela engraçou logo comigo”, conta João entre risos. Com carta de condução, Sandra passou a fazer o trajeto por conta própria, mas a magia já estava feita. Em agosto de 2016 casaram-se.

        E o casal, gosta de café? Sim. “Tomam mais no trabalho”, concordam. Sandra gosta do Cravo, João prefere o Fado, o mais forte.

        Gonçalo Ribeiro

        Atenção: Aqui bate um coração benfiquista que também gosta de ter alguma adrenalina no trabalho. Técnico de manutenção, Gonçalo Ribeiro tem como função garantir que as linhas de produção estejam sempre em funcionamento, sem avarias. Substitui peças quando é preciso e cuida da limpeza da maquinaria. Tudo para não haja grandes quebras na produção.

        Gonçalo está na Kaffa há pouco mais de 3 anos. “Quando cheguei, havia apenas o responsável pelo departamento, mas não havia uma equipa de terreno”, recorda. Hoje, além de Gonçalo, há mais dois técnicos na equipa. “Vieram da mesma empresa onde antes eu trabalhava, na indústria farmacêutica”, explica o técnico. São áreas diferentes, mas o trabalho em si, a nível de mecânica, é o mesmo. E o stress de produção também”. O trabalho na Kaffa levou a que passasse a gostar de café. “Antes não ligava e agora não passo sem beber dois ou três cafés por dia”, comenta. O que mais gosta? É o Cravo.

        Ana Almeida

        Há cerca de dois anos Ana Almeida decidiu mudar. Sempre trabalhou como consultora, a fazer auditoria a contas de empresas, mas resolveu experimentar estar do outro lado, a trabalhar na contabilidade de uma empresa. E foi assim que entrou para a Kaffa. Hoje é responsável pela contabilidade financeira.

        “Eu sabia como é que as coisas se faziam na contabilidade mas nunca tinha executado este trabalho”, explica. O receio inicial de não conseguir adaptar-se dissipou-se perante a abertura que encontrou não só para esclarecer dúvidas como para lançar novas ideias, e isso tem sido estimulante. “Uma coisa é chegarmos a uma empresa com tudo implementado e simplesmente darmos continuidade ao trabalho. Outra é ter a oportunidade de implementar, desenvolver e ver as coisas a acontecer”, comenta. E continua: “A empresa sofreu uma reestruturação muito grande em pouco tempo e a estrutura ainda está a organizar-se para acompanhar estes avanços. Mal cheguei e pude ajudar de forma activa nessa evolução.”

        Ana Almeida também procura conhecer melhor o negócio. “Quando tenho tempo procuro visitar a fábrica e conhecer aspectos da empresa. Isso é importante e tem influência no meu trabalho”, explica. A Kaffa deu-lhe também a possibilidade de fazer uma formação em café. É uma formação mais sensorial e não tem efeito direto no seu trabalho, mas é igualmente estimulante, afinal, Ana adora café. Dois são os seus preferidos: o Fado, que bebe de manhã para dar energia para o resto do dia, e o Cravo, para as outras ocasiões.

        Odete Miguel

        Reage com um sorriso divertido quando a apanhamos desprevenida para uma fotografia enquanto está em funções numa das linhas de produção. Esta não é a máquina em que habitualmente trabalha, mas “às vezes damos apoio em outras linhas”, explica Odete Miguel.

        Há 5 anos na Kaffa, sempre trabalhou em unidades fabris, mas esta é a sua primeira vez na indústria do café. “Trabalhei 7 anos em embalagem noutra fábrica e depois passei três anos a fazer trabalhos temporários”, recorda. A empresa de recursos humanos que estabeleceu a ligação com a Kaffa disse-lhe: “É um bom trabalho, uma boa empresa e um bom ambiente”. “E tinham razão”, recorda.

        A adaptação foi feita sem percalços: “Aprendemos todos os dias e este não é um trabalho difícil de se aprender, nós é que às vezes complicamos. Se fizermos como deve ser corre melhor e sai melhor. E tem que ter qualidade, não é?”

        Veio de Angola, mas não pensa em voltar. Tem três filhos e muitos sonhos. “Gosto de pensar os filhos amanhã vão ficar bem”, afirma. Em casa tomam-se muitos cafés. Kaffa, claro. O Cravo é o preferido, “mas também, de vez em quando, tomo o descafeinado”

        Hugo Riou

        Este antigo chefe de cozinha é hoje o responsável pela torra dos cafés Kaffa. Esta é uma etapa importante na produção de café para o consumo que Hugo Riou administra com a arte de quem sabe fazer magia com os sabores.

        Na Kaffa há 5 anos, Hugo entrou para a indústria do café em 2010, quando decidiu deixar de ser chefe e seguir a tradição familiar ao entrar para uma empresa de café em grão. Passados 4 anos foi convidado para ir para a Kaffa.

        É licenciado em Produção Alimentar, mas, para dominar a fundo a sua área, o responsável pela Torra na Kaffa apostou na formação: “Tirei vários cursos especializados em café ao longo dos anos. Fiz especialização no Brasil, na Alemanha e também em Portugal. Fui a feiras e visitei fábricas. Adquiri muitos conhecimentos que me permitiram ter o know-how que tenho hoje, sempre na área da torra.”

        No seu dia-a-dia a pressão é uma constante. “Tenho a responsabilidade de garantir que todas as torras são feitas conforme o cliente exige e todos os parâmetros que a empresa tem definidos”, explica. Hugo foi um dos responsáveis por acompanhar a implementação de novos equipamentos da unidade. Além destes desafios, tem um gosto especial no desenvolvimento de produtos em coordenação com a equipa de qualidade. “É como desenvolver uma nova receita na cozinha. Jogo com a torra, com os cafés de várias origens e com o equipamento”, explica.

        Hugo Riou adora café e diz que só bebe bom café. A cápsula que mais aprecia é a Azulejo: “Tem mais acidez, mais aroma”. O Cravo é também um café de que gosta muito: “É forte, encorpado, e bebo-o mais quando procuro ter mais energia.”

        Conceição Carvalho

        A Kaffa começava a trabalhar com cápsulas de café quando Conceição Carvalho entrou para a empresa como comercial. “Foi há cerca de 12 anos. Na altura só havia a Nespresso, e mesmo esta não era totalmente conhecida”, recorda. “Em Portugal fomos pioneiros. Trabalhávamos com cápsulas vindas de Itália”, explica. O negócio foi crescendo e em 2009 nasceu a primeira cápsula de café Kaffa, feita na fábrica de Trajouce. “Ainda me lembro como se fosse hoje quando o Sr. Óscar Galvão chegou ao Porto, onde sempre trabalhei, tirou uma cápsula do bolso e disse: Já temos cápsulas!” É com orgulho que Conceição vê a Kaffa como é hoje. “É como se fosse um filho que vi nascer e que agora já anda sozinho”, comenta com emoção.

        Conceição Carvalho faz uma média de cinco mil quilómetros por mês a trabalhar entre o Porto, Lisboa e Algarve. Quando apresenta a Kaffa a novos clientes, gosta de contar um pouco da história da empresa mas também de falar das certificações de segurança alimentar que permitem a Kaffa fornecer o mercado externo, da sua capacidade de produção e do constante investimento feito no progresso da fábrica e da marca. “Tudo isso são mais-valias para que o cliente saiba que está a lidar com uma empresa séria e estável, e que está aqui para progredir”, sublinha.

        Com uma boa disposição contagiante, Conceição revela que o contacto com o cliente é, sem dúvida, o mais compensador no seu trabalho. Mas também vibra sempre que entra numa grande superfície e vê os produtos bem expostos, ou quando na fábrica vê que estão a trabalhar para preparar as encomendas que trouxe. “Todos os dias há tantas coisas diferentes que me fazem feliz, mas é especial ver isto tudo a crescer e tomar rumo”, remata.

        Conceição toma por dia entre 3 e 4 cafés. Gosta de começar o dia com uma chávena de Cravo e depois divide-se entre o Azulejo, o Namorados e também o Bio.

        Filipa Holtreman

        No Serviço de Clientes e Logística há um ano, Filipa Holtreman sente que todos os dias aprende um pouco mais sobre o negócio e sobre a Kaffa. Sempre trabalhou em lojas e agora adapta a sua experiência ao atendimento aos clientes e ao trabalho de expedição e gestão de stocks.

        Neste momento está mais dedicada à expedição e a gestão de stocks, que requerem tempo e atenção. Mas gosta muito do contacto directo com os clientes. “Gosto que as pessoas sintam que do outro lado está alguém para ouvi-los. Por questões pessoais já tive de recorrer a outros apoios ao cliente e não são tão atenciosos. Têm um guião e fazem um atendimento mecânico. Nós fazemo-lo de forma mais personalizada e acho que ganhamos com isso”, observa.

        E quando pedem sugestões? “Tentamos perceber o gosto do cliente, mas há os que querem saber o que nós tomamos. A sublinhar que esta é a minha escolha pessoal, digo que os que gosto mais são o Cravo e o Namorados, que são fortes mas não são demasiado amargos.”

        Anabela Benodiz

        “Quem vê uma cápsula de café não imagina todo o processo que é até chegar à sua máquina”, comenta Anabela Benodiz. Como chefe de linha, tem a seu cargo uma das 11 linhas de produção da Kaffa. “Entrei na empresa há 6 anos e é giro ver como crescemos.” Anabela é responsável por organizar todo o trabalho que passa pela sua linha de produção e ainda, quando é preciso, dá apoio a outras linhas.

        É um trabalho fisicamente exigente e também a nível da organização. Tem um grande orgulho no produto final. “Quando vejo as promotoras nos supermercados digo-lhes logo que aquele café é feito na fábrica onde trabalho”. Muito concentrada nas suas funções, Anabela, mais conhecida como Stallone por ter sempre as mangas arregaçadas, é a boa disposição em pessoa nos dias de festa. E apesar de lidar diária e diretamente com o café, adora expressos. Os intensos são os seus preferidos, especialmente o Cravo.

        Pedro Figueiredo

        Pedro Figueiredo é um dos membros do Departamento de Qualidade e trabalha num dos laboratórios da Kaffa onde o café é testado nas suas várias etapas. Engenheiro Alimentar, este é o seu primeiro emprego. “Aqui analisamos os cafés verdes e fazemos um controlo apertado ao produto acabado durante e no final da produção, com diversos testes e provas”, explica.

        “Ao início era difícil, principalmente para saber a escala e os parâmetros de avaliação do café. Depois, com a experiência, conseguimos notar bem as diferenças.” Esta é uma das partes do trabalho de que Pedro mais gosta: “perceber as diferenças entre os cafés, ver o meu gosto pessoal, perceber o que as outras pessoas gostam, que pode ser completamente o oposto de mim, e, por fim, perceber o gosto do consumidor”. Pedro prefere dos blends 100% arábica, mais aromáticos e suaves, como é o caso do Azulejo.

        Francisco Rosa

        Francisco Rosa é o funcionário mais antigo da Kaffa e acaba de completar 18 anos na empresa. “No início, éramos 4 ou 5 pessoas. O negócio começou com as máquinas de café e de vending. Depois pensou-se que fabricando cá as cápsulas seria mais vantajoso. Passámos a produzir cápsulas e o deixámos o vending.

        A partir daí tudo evoluiu muito rapidamente para aquilo que somos hoje”, recorda. E é exatamente isso de que mais gosta: “Ver o que era a Kaffa e o que agora é. É ter podido acompanhar esta transformação total.”

        Francisco Rosa está no Departamento de Assistência Técnica. E dá-nos o segredo para que as nossas máquinas nunca avariem. “Usar sempre água mineral, de vez em quando, depois de se fazer uma extração de café, fazer uma puxada de água para tirar alguma impureza que se tenha depositado no interior da máquina, assim como ir limpando os acessórios e os depósitos de água periodicamente.”. O seu café preferido? O Cravo.

        António e Paulo Silva

        António e Paulo Silva. Pai e filho a trabalhar na mesma empresa. Mas neste caso, foi o filho que trouxe o pai para a Kaffa. “O meu pai reformou-se e ainda esteve 7 ou 8 meses em casa, mas chegámos à conclusão de que era importante que mantivesse uma atividade. Pedi na Kaffa que quando houvesse uma oportunidade o chamassem e em pouco tempo ele entrava para a produção”.

        Foi há 8 anos e António Silva foi trabalhar como operador de linha. “Tive de aprender tudo do zero, mas gosto muito do que faço”, comenta. Antes de se reformar era comercial e o filho herdou-lhe o jeito para as vendas.

        Paulo está há 13 anos na Kaffa e trabalha diretamente com as grandes superfícies e os distribuidores para o pequeno retalho. Somos uma empresa portuguesa com produtos de qualidade e com blends feitos à medida do consumidor nacional. Este é o nosso trunfo. “Gosto sempre de dar a provar o nosso café. A degustação é importante. Depois de provar, as pessoas percebem a qualidade do produto”. Pai e filho preferem o seu café mais intenso. Em casa tomam Cravo e Fado. Por questões de saúde, Paulo toma sobretudo o descafeinado. “O nosso é excelente. O difícil é quando o tomo em estabelecimentos que não têm Kaffa.”

        João Segurado

        O João Segurado está na Kaffa há quase 5 anos e tem hoje a responsabilidade de garantir a otimização das 12 linhas de produção que ocupam cerca de 60 colaboradores, entre as áreas das compras, armazém, produção e manutenção. Fã incondicional de café, o João elege o Cravo como o seu blend favorito.

        Em casa a “gestão” continua de outra forma, dividindo a sua atividade entre o futebol 3 vezes por semana (agora em suspenso), a recente paternidade e a eterna paixão pela paisagem alentejana.

        A Kaffa deseja ao João as maiores felicidades e o nosso obrigado por todo o empenho e profissionalismo.